domingo, fevereiro 10, 2008

Eu admito, pronto...

Peço desculpa à minha amiga Ana Broa, mas tenho uma confissão a fazer... ocasionalmente leio o blog da Margarida Rebelo Pinto! Pseudo-intelectualismos à parte, até acho que a tipa escreve umas coisas acertadas (pronto está dito!). Esta manhã, numa destas incursões ao seu blog (quando supostamente me levantei "cedo" para trabalhar) descobri um texto publicado há uma semana atrás, que até não me importava de ter escrito (especialmente se o pudesse publicar e ganhar dinheiro com isso!) e que resolvi partilhar com vocês. Quem é amiguinha, quem é?


"(...)O verdadeiro amor não precisa de lutas. Não se luta por amor; ou há amor, ou não há. Também não é preciso iniciar jogos, fazer-se interessante, entrar no coreografia infernal de medir forças e poderes do estilo ‘não me telefonaste durante três dias, agora também não me apanhas e nem te respondo aos emails’, bem como outros disparates do género que só nos fazem perder tempo e energia. No verdadeiro amor não há lugar para esquemas, é preciso confiar, dar e acreditar sem reservas. É pegar ou largar, porque quando pega, é óptimo, e se não pega, não vale a pena correr atrás, nenhuma marca de cola nem truques de falinhas mansas resolvem o problema.
Acredito que a principal razão pela qual os homens se enganam muito menos do que as mulheres nestas questões é porque pensam muito menos. Eles acordam de manhã, olham para o lado e decidem se a mulher que respira na almofada do lado é descartável ou para durar uma vida. E mesmo que mais tarde haja uma ruptura, enquanto eles acreditaram, a realidade não mudou.Nestas, como em tantas outras coisas, os homens são mais fiáveis, mais seguros, mais determinados, mais arrumados; ou querem ou não querem, ou amam ou não amam, e quando amam sabem mostrar o seu amor.No meio termo estão os indecisos, os jogadores, os manipuladores, os mentirosos, os confusos. São os que querem mas têm medo, os que só desejam as mulheres enquanto estas são impossíveis, os que gostam de mulheres mas não gostam das mulheres, os que têm medo do compromisso, os que andam sempre em fuga. É preciso estar atenta aos sinais: se forem equívocos, o melhor é saltar fora e mandar evacuar os soldadinhos de helicóptero. Também no amor é preciso ter cuidado com as imitações.Se os sinais forem claros e inequívocos, então o melhor é saltar para dentro do barco e remar como o Wang-Fô, dentro da nossa imaginação, até um porto seguro onde se pode começar uma nova vida. Para toda a vida."
in Com Muito Prazer

2 comentários:

CaLoTA disse...

Eu também admito, pronto... está dito! E não é por acaso que a senhora vende bem. É facil rever-nos na sua escrita. É esperta, tem piada, tem sucesso e vive bem com isso. Tem lata, deixa-se de merdas e eu gosto disso. Recorre ao romance piroso, pois recorre, mas epah.. o romance é mesmo piroso por natureza...

Anônimo disse...

E não é que a gaja tem razão...