terça-feira, janeiro 15, 2008

Como identificar-nos nas palavras de alguém que não conhecemos...

Hoje, ao passar os olhos por um dos meus blogs favoritos, deparei-me com um texto postado há uns dias denominado "Numa Fatia do Tempo". Como achei que estava tão bem escrito e me identifiquei tanto com o que a autora (que não conheço de parte alguma) estava a descrever... roubei-o! Aqui fica para todos (os que quiserem) ler. Porque afinal até me sinto como o Robin dos Bosques, a roubar dos ricos para dar aos pobres.


"Hoje passo por aqui a pensar que os dias nascem e morrem em vinte e quatro horas, o mundo muda e nenhum minuto se repete. E nós envelhecemos entre uma palavra e outra. A mesma coisa amanhã será diferente, porque nada permanece igual. Até o passado se altera no que guardamos dele, porque as memórias, por força que as segure, baralham-se e rendem-se ao passar do tempo. E nós não queremos perder nada e perdemos sempre qualquer coisa... e ganhamos também, porque a vida dá, tira, devolve, oferece e rouba. Nada é nosso verdadeiramente porque o nosso tempo é emprestado e nós vivemos uma prestação. Hoje lembrei-me do sentido de mudança e que não tenho direitos nenhuns sobre o Tempo. Mas tenho o dever de insistir no que quero e o momento é hoje porque hoje é o sempre mais próximo de nós. Em todas as coisas que vou pensando aqui e agora encontro-me em histórias de mim e planos de amanhã. Não quero dias de espuma, quero passado, presente e futuro bem medidos. Quero dias bem dormidos e acordados em mim. Quero o infinito e quando esgotar o tempo que tenho quero a eternidade. Tenho a certeza que tudo muda, menos a intensidade do que sinto em mim e do que sei que sou..."


in http://ana-xana.blogspot.com/ (só para o caso de alguém me querer processar...)

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