Sou portuguesa, daquelas mesmo nascidas em Portugal, que sabem a letra do hino, que sabem quem foi a padeira de Aljubarrota, o D. Afonso Henriques, o Salazar, o Ramalho Eanes, a Amália, o Eusébio, o Zezé Camarinha e a Cinha Jardim.
Daquelas que que se decepcionam com a abstenção em TODAS as eleições que participa, que detestam o Cavaco Silva e têm medo de levar uns beijinhos griposos do Portas.
Daquelas que de vez em quando viam o Jornal Nacional só para ver o que a Manuela Moura Guedes estava a armar, que são fãs dos cromos dos ídolos, que seguiam a série Riscos na sua adolescência e que tiveram de estudar os Maias e o Auto da Barca do Inferno.
Daquelas descrentes no rumo deste país e na inércia dos seus habitantes, mas sobretudo, e apesar de conviver diariamente com as muitas carências que este nosso povo tem, sente verdadeiro orgulho em ser Portuguesa.
Por tudo isto e mais ainda, e apesar de cada vez mais sentir, que a selecção NACIONAL se tornou um negócio em que o sentimento de pertença a uma nação se tornou numa coisa tão supérflua que pode ser adquirida, espero bem que hoje ganhemos (com golos de brasileiros amigos da Maitê Proença ou não) para que por breves e escassos momentos a sensação de pertença a uma sociedade e orgulho pelo mesmo se instale neste país.
Daquelas que que se decepcionam com a abstenção em TODAS as eleições que participa, que detestam o Cavaco Silva e têm medo de levar uns beijinhos griposos do Portas.
Daquelas que de vez em quando viam o Jornal Nacional só para ver o que a Manuela Moura Guedes estava a armar, que são fãs dos cromos dos ídolos, que seguiam a série Riscos na sua adolescência e que tiveram de estudar os Maias e o Auto da Barca do Inferno.
Daquelas descrentes no rumo deste país e na inércia dos seus habitantes, mas sobretudo, e apesar de conviver diariamente com as muitas carências que este nosso povo tem, sente verdadeiro orgulho em ser Portuguesa.
Por tudo isto e mais ainda, e apesar de cada vez mais sentir, que a selecção NACIONAL se tornou um negócio em que o sentimento de pertença a uma nação se tornou numa coisa tão supérflua que pode ser adquirida, espero bem que hoje ganhemos (com golos de brasileiros amigos da Maitê Proença ou não) para que por breves e escassos momentos a sensação de pertença a uma sociedade e orgulho pelo mesmo se instale neste país.
2 comentários:
«e que tiveram de estudar os Maias e o Auto da Barca do Inferno»
Alguma coisa contra é?!! LOL ;))
B
Pronto, que se salvem os professores de português! lol
;)*
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