quarta-feira, junho 18, 2008

Conversas de médico de família


Hoje a Dona L. ,ao sair da 675ª consulta desde que comecei a trabalhar naquele Centro de Saúde, disse-me: "Você tem uma paciência doutora! Uma paciência de santo!".

Ao que me saiu (daquela ligação intestino-bucal que eu tenho, que ainda não tive tempo de meter um filtro): "Nem você sonha Dona L.! A quantidade de gente parva que me aparece à frente. E aqueles que eu espero bem que nem apareçam só para não me ter de chatear!"

Escusado será dizer que a Dona L. pensou que eu estava a falar dos doentes e amanhã já estou completamente queimada naquela zona. Ora portanto, goodbye doutora com paciência de santo, hello doutora estúpida que não gosta de pessoas. Talvez agora comece a considerar aquele telefonema açoriano da semana passada (pelo menos antes que me matem à paulada no Seixal!).


(Para esclarecer qualquer dúvida, a minha paciência não é de santo, mas é bem grande. Finita, mas grande. O problema é que quando se acaba... Kaboom!! There's no turning back! lol Afinal... sou BSN!)

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