Os jumentos são seres que habitam na secção de pessoal de um hospital perto de si (completamente diferentes aos anjos que vivem na secção de pessoal do Hospital da Horta), trabalham aos pares e a mim calhou-me o melhor par de sempre.
Os jumentos não sabem que devem pagar ( a tempo e a horas) aos seu trabalhadores. Os jumentos olham para folhas de ponto assinadas e pensam: “Se calhar esta rapariga veio para cá nestes fins-de semana porque estava aborrecida em pleno mês de Junho. Ela nem quer receber nem nada!”.
Os jumentos são seres muito pouco inteligentes, porque apesar de dois directores de serviço, um secretário de internato, uma chefe de equipa, vários médicos e vários documentos oficiais afirmarem o contrário, elas continuam a afirmar que eu não trabalho naquele hospital desde Abril deste ano, porque um senhor perdeu um papelinho com vários nomes, entre os quais o meu.
Os jumentos, são bastante repetitivos. Afirmam repetidas vezes que “Já está tudo resolvido doutora”, quando meia hora depois de eu sair da secção de pessoal, já está a confusão instalada naqueles dois neurónios partilhados.
Os jumentos, quando querem, realizam grandes obras. Neste preciso momento, conseguiram, que não só eu não receba desde Junho, como o hospital inteiro, receba 4 ou 5 dias mais tarde.
Os jumentos , para além de burros, são gordos (esta saiu-me mesmo da veia de gaja cabra!).
Os jumentos, no entanto, graças à pouca inteligência que têm, conseguiram fazer umas contas tão bem feitas, que me vão compensar o mês de ataques de fúria frequentes na secção de pessoal, em 400 euros.
Sim, tem sido um mês animado. Não porque tenha sido o meu aniversário, não porque tenha recebido uma bicicleta, não porque tenha tido direito a um total de 4 dias de cu para o ar sem nada fazer, não porque tenha conseguido ir ver Faith no More e não porque me enrolei nas ondas do Almograve tendo ficado traumatizada para o resto da vida.
Tudo isto parece irrisório quando descobri que este mês aprendi a falar com jumentos. Claramente não domino ainda a arte, visto que, mesmo após o esforço, aquelas antas continuam sem perceber o que eu digo e mais ninguém no hospital percebe o que elas dizem. No fundo, com o mês a chegar ao fim, a única coisa que me vale, é que estes são uma espécie em extinção.
Os jumentos não sabem que devem pagar ( a tempo e a horas) aos seu trabalhadores. Os jumentos olham para folhas de ponto assinadas e pensam: “Se calhar esta rapariga veio para cá nestes fins-de semana porque estava aborrecida em pleno mês de Junho. Ela nem quer receber nem nada!”.
Os jumentos são seres muito pouco inteligentes, porque apesar de dois directores de serviço, um secretário de internato, uma chefe de equipa, vários médicos e vários documentos oficiais afirmarem o contrário, elas continuam a afirmar que eu não trabalho naquele hospital desde Abril deste ano, porque um senhor perdeu um papelinho com vários nomes, entre os quais o meu.
Os jumentos, são bastante repetitivos. Afirmam repetidas vezes que “Já está tudo resolvido doutora”, quando meia hora depois de eu sair da secção de pessoal, já está a confusão instalada naqueles dois neurónios partilhados.
Os jumentos, quando querem, realizam grandes obras. Neste preciso momento, conseguiram, que não só eu não receba desde Junho, como o hospital inteiro, receba 4 ou 5 dias mais tarde.
Os jumentos , para além de burros, são gordos (esta saiu-me mesmo da veia de gaja cabra!).
Os jumentos, no entanto, graças à pouca inteligência que têm, conseguiram fazer umas contas tão bem feitas, que me vão compensar o mês de ataques de fúria frequentes na secção de pessoal, em 400 euros.
Sim, tem sido um mês animado. Não porque tenha sido o meu aniversário, não porque tenha recebido uma bicicleta, não porque tenha tido direito a um total de 4 dias de cu para o ar sem nada fazer, não porque tenha conseguido ir ver Faith no More e não porque me enrolei nas ondas do Almograve tendo ficado traumatizada para o resto da vida.
Tudo isto parece irrisório quando descobri que este mês aprendi a falar com jumentos. Claramente não domino ainda a arte, visto que, mesmo após o esforço, aquelas antas continuam sem perceber o que eu digo e mais ninguém no hospital percebe o que elas dizem. No fundo, com o mês a chegar ao fim, a única coisa que me vale, é que estes são uma espécie em extinção.
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