domingo, dezembro 28, 2008
Palavras que marcam o ano que se acaba
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno amanhã é incerto demais para os
planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando
e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destrui-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram
escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo
e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que devemos deixar as pessoas que amamos com
palavras amorosas,
pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes
tem influência sobre nós,
mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve
comparar com os outros,
mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo
para se tornar a pessoa que quer ser,
e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou,
mas onde está indo, mas se você não
sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus actos
ou eles o controlarão, e que ser
flexível não significa ser fraco
ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada
e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas
que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as consequências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes
a pessoa que você espera que o chute,
quando você cai é uma das poucas
que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver
com os tipos de experiências que se
teve, e o que você aprendeu com elas,
do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você
do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer
a uma criança que sonhos são tolices,
poucas coisas são tão humilhantes,
e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva
tem o direito de estar com raiva, mas isso
não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do
jeito que você quer que ame,
não significa que esse alguém não sabe amar,
contudo, o ama como pode,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar
ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente
ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender
a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos
pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa
voltar para trás, portanto, plante seu jardim
e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores...
E você aprende que realmente pode suportar...
que realmente é forte,
e que pode ir muito mais longe depois de
pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras
e nos fazem perder o bem que poderíamos
conquistar, se não fosse o medo de tentar.
Diálogos de Natal
Srª. J - Sim?
Sr. R - Tou! J então? Como é que vai esse Natal?
Srª J - Tudo bem... Estamos agora a distribuir as prendas... E tu?
Sr. R - Eu?! FILHO DA P#$% DO GORDO! SACANA DE UM CABR#$! Não é que o filho da mãe, do gordo de barbas, só me trouxe meias e cuecas! E ainda por cima daquelas de raquetes!! Eu odeio meias de raquetes. Ai se apanho o velho de um cabr#$...
(e assim se descobre o espírito natalício dos meus amigos...)
terça-feira, dezembro 23, 2008
quinta-feira, dezembro 18, 2008
E pronto, lá vou continuar, "alegremente" na minha faena...
Médico de Família: Momento Prozac
Go hard or go home!
When it comes to hard work, there are THREE KINDS OF PEOPLE.
Some TURN UP their sleeves, some TURN UP their noses, and some don't even TURN UP at all. We back the sleve-turners. The ones that 'DIG IN', scream 'HELL YEA' when the instructor barks 'TEN MORE'. Our people view sweat on their brows like a crown of achievement. THEY'RE THE ONES WE APPLAUD. They're the HEROES that fight on, leave nothing in the tank and are slaves to the deep burn. To be a HERO, you can't just step up, you've got to...
Turn It UP!!! "
sábado, dezembro 13, 2008
Eu nesta parte não estava a dormir! :)
Porque tu, meu amigo, encontraste a mulher ideal!
Se eu tivesse a sorte de encontrar a mulher ideal, dar-lhe-ia flores todos os dias!
E não qualquer flor! Ok? As suas preferidas são as orquídeas! Brancas! E o pequeno-almoço na cama! Seis fatias de pão integral com manteiga de ambos os lados! É assim que ela gosta disso. Eu seria o seu ombro para ela chorar e o seu melhor amigo! E eu passaria todos os dias a imaginar uma forma de a fazer rir, porque ela tem o riso mais espectacular que existe.
Bem... isso era o que eu faria se fosse tu! Mas não sou, por isso é melhor que o faças! "
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Pensem assim: se fosse droga, era um vício, no mínimo, mais caro!
quarta-feira, dezembro 10, 2008
E coincidentemente (ou não!) esta foi a primeira música da manhã no rádio do meu carro...
Now I know what´s on your mind
The places you still try to fInd
But I don´t feel the same about you
I tried to make it right, every single chance
The fire I had inside wasn’t meant to last
And you know,
Tell whoever you want to tell,
The lies you´re telling to yourself
Why’d you stoop so low, I feel bad for you
The more you show your face
The less I want to see
I got a new sensation, I got a new sensation
I got a thrill emotion, I got a new sensation
I needed to believe
In my life
I needed to complete my mind
Tears are gonna fall inside
But they´re not gonna dry, this time
Where you used to hypnotize,
I know now it’s another try I’ll get through,
I feel sorry for you there ain´t nothing in you
That I want to feel
The wounds you have
Inside
You don´t want to heal
And you know, yes you know, and you know
I got a new sensation, I got a new sensation
I got a thrill emotion, I got a new sensation
I needed to believe in my lIfe
I needed to complete my mind
Tears are gonna fall
Inside
But they´re not gonna dry, this time
(Obrigado Best Rock Fm e Wonderland pelo momento Zen do dia!)
terça-feira, dezembro 09, 2008
Save me
You will come to save me
C'mon and save me
If you could save me
From the ranks of the freaks
Who suspect they could never love anyone
Pensamento do dia
Subscrevo totalmente!
sábado, dezembro 06, 2008
quinta-feira, dezembro 04, 2008
Eu conheço um sítio na Fonte Nova, que por mais câmaras que montassem, concerteza não achavam ninguém "normal"!
Um programa da BBC expõe os estereótipos e preconceitos em relação aos distúrbios psiquiátricos.
Dez pessoas, cinco com diagnóstico de doenças mentais e as outras em princípio normais, são postas dentro de uma casa e são observadas.
O desafio do programa é os telespectadores e uma equipa de especialistas conseguirem identificar quais são os portadores de alterações e quais são os ditos “normais” .
O programa começou a 2 de Novembro. Os produtores do programa tiveram que tomar certas precauções. Os participantes foram exaustivamente avaliados para detectar comportamentos que os pudessem colocar em risco ou aos outros moradores da casa.
Segundo um dos psiquiatras da equipa médica, a grande virtude do programa foi mostrar ao público que a linha entre comportamentos “normais” e diagnósticos psiquiátricos é ténue e muitas vezes pode não ser percebida.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
Pensavas que te escapavas!
E como não podia faltar...
terça-feira, dezembro 02, 2008
Sim... Eu continuo a ler isto...
"O que fazer quando a seta do Cupido nunca mais se consegue arrancar do alvo? Quando nela nascem ramos de laranjeira como no nariz do Pinóquio? Quando a ponta da seta se parte lá dentro em mil bocados de ferro e se começa a espalhar pelo sangue, contaminando-o com o chumbo da tristeza que nos faz pesar a cabeça e os membros e nos tolhe os movimentos?
Já pensei em telefonar à minha cardiologista e perguntar-lhe se há solução para tal inflamação cardíaca, mas temo que a resposta seja negativa ou inconclusiva. Ela, que em menos de uma hora conseguiu enfiar um tubo pela veia cava e colocar um oclusor no meu coração onde durante 40 anos existira um buraco, que salva vidas todos os dias consertando corações como quem lê o jornal e bebe a bica no café, não pode resolver este problema da seta encravada, porque quando sangramos, ninguém sangra connosco e a dor não se alivia com a partilha.
Os estóicos sofrem em silêncio. Os heróicos procuram novas missões. Os depressivos fecham-se em casa. Os agressivos batem na família. E os fortes lutam. Lutam todos os dias, um dia atrás do outro, como fazem os ex-_-toxicodependentes, os alcoólicos anónimos e os que não desejam mais do que alcançar a liberdade e a paz de espírito depois de terem sofrido o horror da dependência. Lutar sempre, ainda que seja ficando quieto e calado, porque estar quieto também pode ser uma acção. Lutar devagar quando as forças são poucas, preparando o corpo e o espírito para lutar sempre com mais força, mas tudo com calma, em paz, na certeza de que cada dia pode trazer-nos o que precisamos.
É muito difícil viver com uma seta encravada, daquelas tortas que o Cupido deixou esquecida. Cansa, mói, desgasta, não mata mas envelhece, dói sempre e por isso não se esquece.
Devia existir uma técnica de desencravar estas setas tal como existem detectores de minas e soldados especializados em desactivá-las. Mas as setas de Cupido nunca foram consideradas armas de guerra nem consta que o efeito que provocam possa dizimar uma nação. Os males do coração nunca foram considerados problemas de interesse nacional.
Estarei a ficar piegas? Talvez. É muito mais fácil escrever sobre sexo, mas esta semana não me apetece. Porque antes e depois do sexo está o coração, esse músculo extraordinário que funciona melhor do que qualquer motor, que bate sem parar, que não tem folgas, nem férias, nem subsídios, nem prémios, e que nunca foi sindicalizado. Esse órgão absolutamente extraordinário que, mesmo com válvulas deficientes, canais entupidos ou setas encravadas, continua a bater todos os dias a todas as horas no organismo dos que têm a sorte de poder continuar a viver.
Há quase dez anos, escrevi num dos meus primeiros romances: «O meu coração é o meu escudo, avanço sem lança nem capacete, caio e levanto-me as vezes que for preciso, mas não paro nunca. A não ser que o caminho se feche». Dez anos depois, aprendi que às vezes o melhor é deixar o coração em casa, embrulhado num papel de jornal, como o arroz, para não arrefecer."
by Margarida Rebelo Pinto
... e a achar que ela continua a ter razão em muita coisa...
Banco de Trauma - Day 1
- Alvorada às 7h (e graças a Deus por um namorado que mora em Lisboa, senão tinha sido às 6h00!)
- Ínicio das hostilidades às 10h da matina, após uma bela soneca na sala dos médicos.
- Avaliação clínica de uma colega obstetra, que tropeçou ao entrar no hospital.
- 11h00 - Pausa para lanche
- 11h30 - Visita às colegas que estão a fazer banco de medicina (e que sim estão a trabalhar)
- 11h35 - Recusa terminante em ver doentes da medicina, afinal... a menos que um deles caia da maca e parta um fémur (altamente provável, não julguem vocês!) não tenho de olhar para eles.
- 12h00 - Almoço
- 13h30 - Café e visualização do Telejornal no Serviço de Ortopedia
- 14h00 - Sala de trauma do SU do HGO. Elaboração da introdução do meu relatório de estágio
- 15h30 - Nova visita à medicina
- 16h00 - Lanche e volta a pé às imediações do hospital
- 18h30 (sim!! 18h30, não 20h00, nem 21h45m como normalmente...) - Saída do hospital para ir beber café com a minha amiga (a parte do café com a minha amiga eles não sabem, mas também não precisam de saber...)
Conclusão do dia: Acho que vou repetir o exame, porque quero ser ortopedista!
O que eu gosto mesmo, mesmo, mesmo...
P.S. - Sim... É verdade! Ainda falta meia hora e já estou a escrever no blog! Assim é o desespero de quem não tem nada para fazer no HGO!