De há uns tempos para cá reparo que o meu tempo nesta ilha, se torna cada vez mais escasso. Não sei se é a aproximação da data final da partida, se é a quantidade de trabalho/ diversão que aumentou.
Na volta foi mesmo que abri os olhos para a vida e vi que tinha mais que fazer que ficar em casa a carpir mágoas e autocompadecer-me (Olé mis huevos! Só por esta! lol)
Noto que chego ao final da semana exausta e ao final dos finais de semana ainda pior! Este fim-de-semana, por exemplo, estou completamente KO. Teoricamente sexta-feira à noite só tinha 3 coisas a fazer este fim-de-semana: limpar a casa, preparar a apresentação do dia mundial da diabetes e ir a um aniversário no sábado à noite.
O resultado não foi de todo o esperado…
Primeiro, acordei no sábado de manhã, tomei o pequeno-almoço e quando me ia preparar para limpar a casa, telefona a Maria para eu ir com ela à Praia do Almoxarife conhecer a sua nova casa. “Fixe!”, pensei eu. Ao menos dava para sair um bocado da cidade… Deixem-me explicar que a Praia de Almoxarife fica nem a 10 minutos da Horta de carro. Nós saímos de cá era meio-dia e meia. Só sei que na tentativa de almoçar numa tasca qualquer na Fajã, acabámos por dar a volta a ilha inteira, encontrar uma velha lunática nos Cedros que se sentou na nossa mesa a cantar cânticos da igreja, ser perseguidas por um bando de trogloditas da Fajã no seu Fiat seiscentos e acabar a almoçar às 4 da tarde no Peter (com a cozinha já fechada!) que é a 5 mins da minha casa.
Após o maravilhoso almoço de tostas, vim para casa supostamente trabalhar, porque a minha chefe me tinha encontrado no Peter e me tinha perguntado se o trabalho já estava feito, ao que eu respondi: “Já, já está tudo alinhavado! Cof Cof”. Escusado será dizer que ao deparar-me com o esterco que estava esta casa, resolvi antes limpar a casa. Afinal, trabalhar sem condições de higiene não pode ser! Resultado, quando dei por mim já estava na hora de me arranjar para ir jantar.
Fui então, para o aniversário… A noite decorreu como de costume na Horta. Comer, beber, fazer palhaçadas, beber, afastar cromos, beber, ofender estrangeiros rebarbados, beber, insultar o cromo do contabilista do hospital, beber e aguentar até a discoteca fechar a dançar e … a beber também, como não!
Hoje levantei-me super cedo para ir a umas Sopas no Salão para ajudar o Sr. Gomes a pagar uma dívida que ele assumiu em nome do clube desportivo da freguesia.
“Quem é o Sr. Gomes?” perguntarão vocês. Não faço a mais mínima ideia! Só sei que nunca tinha comido sopas (que é uma tradição aqui) e esta seria provavelmente a minha última hipótese de o fazer.
Depois de esperar pacientemente que o meu chauffer (que para variar se tinha deixado dormir) fizesse a sua maquilhagem, lá arrancámos os 8 que convenci a ir comer sopas para o polivalente.
No fim a conclusão foi a seguinte: gosto de sopas, gosto de arroz doce, gosto dos matraquilhos do polivalente do Salão e pelos vistos também gosto de divertir o padre da freguesia, quando faço a dança da vitória ao marcar golos.
De volta a casa, finalmente acabei o meu trabalho e logo após enviá-lo por mail para a minha chefe, a Maria decidiu que tínhamos que ir para a sua casa no Hotel Faial beber tudo o que ela lá tinha antes de ela ir de viagem. Afinal, toda a gente sabe que o vinho verde e a cerveja se estragam numa semana. No final, acabámos os 3 e um carro patrulha da polícia com os seu dois ocupantes uniformizados a beber vinho, comer batatas e dizer tolices. Acho que o pessoal do Hotel deve ter achado estranho uma rusga, aquela hora, mas pronto…Não contentes com isto, achámos que talvez fosse melhor mudar de ares, fazer alguma coisa mais proveitosa da nossa vida… Então fomos para o Peter, beber gins, comer lapas e dizer tolices! lol
Sinceramente, acho que o cansaço é tanto que nem sinto o efeito do álcool, mas mesmo que o tivesse, assim que cheguei a casa e vi os resultados do futebol, acho que destilou todo num segundo.
Ao menino que me perguntou se eu estava triste, triste estaria eu (todos os dias!) se fosse benfiquista e graças a Deus que o meu Vitória ainda me dá alegrias, e ao menino que me oferece kompensans, guarda-os que vais precisar deles para o fim da época, afinal, ainda estamos em primeiro e tencionamos lá ficar.
Beijinhos insulares (até para os benfiquistas, que afinal também são filhos de Deus, pelos vistos)
Na volta foi mesmo que abri os olhos para a vida e vi que tinha mais que fazer que ficar em casa a carpir mágoas e autocompadecer-me (Olé mis huevos! Só por esta! lol)
Noto que chego ao final da semana exausta e ao final dos finais de semana ainda pior! Este fim-de-semana, por exemplo, estou completamente KO. Teoricamente sexta-feira à noite só tinha 3 coisas a fazer este fim-de-semana: limpar a casa, preparar a apresentação do dia mundial da diabetes e ir a um aniversário no sábado à noite.
O resultado não foi de todo o esperado…
Primeiro, acordei no sábado de manhã, tomei o pequeno-almoço e quando me ia preparar para limpar a casa, telefona a Maria para eu ir com ela à Praia do Almoxarife conhecer a sua nova casa. “Fixe!”, pensei eu. Ao menos dava para sair um bocado da cidade… Deixem-me explicar que a Praia de Almoxarife fica nem a 10 minutos da Horta de carro. Nós saímos de cá era meio-dia e meia. Só sei que na tentativa de almoçar numa tasca qualquer na Fajã, acabámos por dar a volta a ilha inteira, encontrar uma velha lunática nos Cedros que se sentou na nossa mesa a cantar cânticos da igreja, ser perseguidas por um bando de trogloditas da Fajã no seu Fiat seiscentos e acabar a almoçar às 4 da tarde no Peter (com a cozinha já fechada!) que é a 5 mins da minha casa.
Após o maravilhoso almoço de tostas, vim para casa supostamente trabalhar, porque a minha chefe me tinha encontrado no Peter e me tinha perguntado se o trabalho já estava feito, ao que eu respondi: “Já, já está tudo alinhavado! Cof Cof”. Escusado será dizer que ao deparar-me com o esterco que estava esta casa, resolvi antes limpar a casa. Afinal, trabalhar sem condições de higiene não pode ser! Resultado, quando dei por mim já estava na hora de me arranjar para ir jantar.
Fui então, para o aniversário… A noite decorreu como de costume na Horta. Comer, beber, fazer palhaçadas, beber, afastar cromos, beber, ofender estrangeiros rebarbados, beber, insultar o cromo do contabilista do hospital, beber e aguentar até a discoteca fechar a dançar e … a beber também, como não!
Hoje levantei-me super cedo para ir a umas Sopas no Salão para ajudar o Sr. Gomes a pagar uma dívida que ele assumiu em nome do clube desportivo da freguesia.
“Quem é o Sr. Gomes?” perguntarão vocês. Não faço a mais mínima ideia! Só sei que nunca tinha comido sopas (que é uma tradição aqui) e esta seria provavelmente a minha última hipótese de o fazer.
Depois de esperar pacientemente que o meu chauffer (que para variar se tinha deixado dormir) fizesse a sua maquilhagem, lá arrancámos os 8 que convenci a ir comer sopas para o polivalente.
No fim a conclusão foi a seguinte: gosto de sopas, gosto de arroz doce, gosto dos matraquilhos do polivalente do Salão e pelos vistos também gosto de divertir o padre da freguesia, quando faço a dança da vitória ao marcar golos.
De volta a casa, finalmente acabei o meu trabalho e logo após enviá-lo por mail para a minha chefe, a Maria decidiu que tínhamos que ir para a sua casa no Hotel Faial beber tudo o que ela lá tinha antes de ela ir de viagem. Afinal, toda a gente sabe que o vinho verde e a cerveja se estragam numa semana. No final, acabámos os 3 e um carro patrulha da polícia com os seu dois ocupantes uniformizados a beber vinho, comer batatas e dizer tolices. Acho que o pessoal do Hotel deve ter achado estranho uma rusga, aquela hora, mas pronto…Não contentes com isto, achámos que talvez fosse melhor mudar de ares, fazer alguma coisa mais proveitosa da nossa vida… Então fomos para o Peter, beber gins, comer lapas e dizer tolices! lol
Sinceramente, acho que o cansaço é tanto que nem sinto o efeito do álcool, mas mesmo que o tivesse, assim que cheguei a casa e vi os resultados do futebol, acho que destilou todo num segundo.
Ao menino que me perguntou se eu estava triste, triste estaria eu (todos os dias!) se fosse benfiquista e graças a Deus que o meu Vitória ainda me dá alegrias, e ao menino que me oferece kompensans, guarda-os que vais precisar deles para o fim da época, afinal, ainda estamos em primeiro e tencionamos lá ficar.
Beijinhos insulares (até para os benfiquistas, que afinal também são filhos de Deus, pelos vistos)
3 comentários:
ha alguma coisa melhor que beber minis e dizer tolices??? claro que há, beber mins e dizer tolices depois do sporting levar 3 secos do Braga...fonix
Só para dizer que após ter passado não sei quantas horas a perguntar, "mas quem é que é o Sr. Gomes", e à procura de uma pessoa que pelos vistos é muito parecida com o S. Pedro, hoje chego à formação e descubro que enquanto nós estávamos a comer sopas em sua honra, o pobre coitado foi parar outra vez ao hospital...
Claro que a minha primeira pergunta, como médica preocupada foi: "Mas isso aconteceu antes ou depois de comer as sopas?" LOL
Decidamente tu não bates mesmo todas... sabes... não fechas bem a gaveta... ou melhor... não regulas. Porque não segues o meu exemplo e te tornas uma menina comportada.
A TIA BABADA COM A SOBRINHA MAIS LINDA DE TODAS..
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